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Minha gráfica ainda vive no passado?

Minha gráfica ainda vive no passado?

No passado, era comum que as gráficas fossem “pau para qualquer obra”: não selecionavam os clientes e recebiam sem pestanejar pedidos de qualquer natureza. Na verdade, isso só era possível porque as margens eram generosas e o mercado muito mais tolerante com a ineficiência.

Sabemos muito bem que isso tudo mudou. Já não há espaço para o improviso e bastam algumas decisões erradas para colocar a empresa fora do mercado.

Aliás, eu conheço o meu mercado?

Quem são meus clientes? Eu conheço as suas necessidades? Como posso agregar mais valor ao meu produto e ao meu cliente?

Bons clientes não procuram apenas o menor preço; o cliente inteligente conhece a máxima “o barato sai caro”. Por isso, ele procura não apenas a gráfica que lhe dá menos dor de cabeça, mas o parceiro que agrega valor ao seu próprio negócio.

Meus equipamentos são adequados ao meu mercado?

Definido o mercado é hora de escolher os recursos mais adequados para garantir a produtividade e a qualidade necessária.

Para a grande parte das empresas gráficas, a impressão é o gargalo da produção, pois a maioria absoluta dos trabalhos passam por esse processo. Por isso, a escolha certa do maquinário é crucial para o desenvolvimento da empresa.

O que vale a pena terceirizar e o que é necessário fazer dentro de casa? É preciso aliar uma estrutura de custos enxuta com uma produção que entregue com maior qualidade e melhores prazos que a concorrência.

Devo manter a área comercial?

Uma equipe de vendas bem treinada é fundamental para alavancar os negócios de uma gráfica e atrair novos clientes. Além disso, o vendedor cria um elo muito importante entre a empresa e o cliente, fornecendo todos os dados e informações de mercado, tão importantes para a previsão da demanda e da produtividade.

Treine, dê metas e supervisione seus vendedores. Eles precisam conhecer minimamente os processos de custo e formação de preço de venda, os equipamentos de produção e, principalmente, o negócio do cliente.

Crie boas práticas e mãos à obra

Acredite: não há nada que não possa ser melhorado. A arte consiste em descobrir onde vale a pena colocar esforços para obter maiores resultados. Liste os pontos fortes e pontos fracos da sua empresa. Crie listas de prioridade. Procure os 20% de casos que provocam 80% dos problemas.

Nada do que foi dito é novidade para você, mas de nada vale o conhecimento sem ação. O segredo é a determinação para colocar em prática aquilo que já se conhece.

Mãos à obra! É hora de tomar o futuro da sua gráfica nas próprias mãos!